Marcado pelo elevado volume de investimento em vários segmentos do imobiliário, 2018 foi um ano de dinamismo e crescimento para este mercado.
A Câmara Municipal de Lisboa procura agora soluções inovadoras para o setor, essencialmente relacionadas com a criação e otimização de sistemas de eficiência energética para casas, bem como o licenciamento e promoção imobiliária.
Como tal, foi lançado no final do ano passado pela autarquia, em conjunto com várias empresas, o Smart Open Lisboa Housing – um programa de inovação aberta com o objetivo de captar as melhores ideias e testar soluções inovadoras na cidade de Lisboa, de forma a melhorar a vida quotidiana dos cidadãos.
Esta é a terceira edição da iniciativa Smart Open Lisboa, operacionalizada pela incubadora Beta-i, após o sucesso do programa dedicado à mobilidade, que contou com 15 projetos-piloto que estão agora a contribuir para o desenvolvimento da cidade nesta área. Durante o programa os fundadores das startups tiveram oportunidade de participar em formações, conferências e sessões de acompanhamento para conhecer o programa e desenvolver competências.
Como Funciona o SOL Housing?
À semelhança do que aconteceu no SOL Mobility, a edição Housing também terá duração de 4 meses, sendo que no final as startups vencedoras poderão continuar a desenvolver os projetos ao abrigo do programa SOL.
No seu decorrer serão realizadas 6 fases:
As startups interessadas em participar têm até dia 7 de fevereiro para se inscrever no website do programa e devem ser desde já maduras, tendo por base do seu negócio uma solução inovadora no segmento habitacional. Os projetos têm de apresentar no início um protótipo funcional ou uma solução que recorra à tecnologia.
No final do programa os vencedores poderão usufruir do SOL LAB, onde terão acesso a benefícios para facilitar a implementação e integração das soluções.
Conforme foi feito para a mobilidade e agora para o imobiliário, a Câmara Municipal de Lisboa pretende lançar brevemente um programa semelhante, desta vez no setor do turismo.
