2018 foi não só o ano em que se venderam mais casas em Portugal, como também o ano em que o valor do mercado imobiliário apresentou valores record. Com uma média de 490 casas vendidas por dia, o mercado encontra-se ao rubro e o segmento de luxo não é exceção. Foi exatamente neste segmento que a Remax Colletion transacionou 3.389 imóveis, mais 43,1% comparando com o período homólogo. No topo da lista? Portugueses, responsáveis por 62,4% das aquisições.
De acordo com o portal online LuxuryEstate os locais mais procurados por investidores nacionais e internacionais interessados em investir em residências de luxo são Lisboa, Cascais, Estoril, Loulé (Quinta do Lago), Lagos (São Sebastião e Santa Maria) e Porto. Os investidores estão dispostos a pagar até 2,2 milhões de euros por imóvel, o que ainda assim representa menos 1,3 milhões de euros do que no resto da Europa.
Quanto à nacionalidade dos compradores, a maioria são portugueses (62.4%), seguindo-se os brasileiros, que representam 8,67% e os franceses (6,77%). Já os espanhóis e os belgas, que integram também o top 5, adquiriram menos, mas em imóveis de maior valor.
Segundo Beatriz Rubio, CEO da Remax, “o facto de os portugueses continuarem a afirmar-se como os principais compradores neste segmento” revela que “os ativos imobiliários são vistos como um investimento seguro em detrimento de produtos financeiros”.
O luxo em Lisboa
É em Lisboa onde o segmento de luxo mais se evidencia e onde os estrangeiros procuram o imóvel com a melhor vista possível.
As tipologias mais procuradas são geralmente os T2 e T3 com boa vista ou jardim e na zona de Cascais as moradias são a eleição, de preferência com pelo menos três quartos. A vista para o rio é um fascínio comum, sendo que em zonas nobres da capital portuguesa, um imóvel citadino com este benefício, em tipologias entre os T3 e T5, pode atingir valores que oscilam entre 1 a 2,5 milhões de euros.
Ainda neste segmento, existe um elevado interesse por imóveis de cariz histórico, como palácios, palacetes e casas senhoriais.