Para quem pretende dar o passo de comprar ou vender casa neste início de década, há algumas questões que deve ter em conta.
Comprar ou vender casa é por certo uma decisão importante a tomar, e deve ser ponderada segundo determinados fatores que influenciam diretamente valor do investimento para quem compra, ou o lucro do negócio para quem vende. Este processo muitas vezes torna-se mais complicado devido a questões burocráticas, à falta de conhecimentos na área e ao tempo que se despende na generalidade.
Como tal, para que esteja um pouco mais informado quando der este passo, deixamos seis aspetos que deve considerar em 2020, segundo um estudo com base em tendências e previsões realizado por uma empresa especializada em finanças pessoais e familiares.
1. Beneficie dos juros baixos
Como já se vem a verificar, as taxas de juro Euribor têm-se fixado em valores negativos. Este cenário acompanhado por uma era de estabilidade económica e um setor bancário competitivo proporciona uma maior oferta de spreads atrativos. O conselho é então aproveitar o momento que se revela ideal para a contratação de crédito à habitação graças aos baixos custos de financiamento.
2. Aproveite o dinamismo do mercado imobiliário
O crescente dinamismo do setor da construção e o elevado número de licenças aprovadas em 2019 irá tornar o ano de 2020 um ano atrativo a nível de oferta imobiliária. Se está à procura de casa, fique atento às novidades do mercado tanto a nível de edifícios em reabilitação, como também construção nova.
3. Considere outras localizações
Outro conselho por parte da empresa é procurar casa noutras localizações. “Apesar da envolvente ser positiva, há algumas limitações. Nomeadamente no que se refere a encontrar a “casa” dos nossos sonhos”.
A procura por parte de compradores estrangeiros aumentou consideravelmente nos últimos anos, sendo que estes se focam essencialmente nas zonas centrais de Lisboa, Porto e Algarve. Esta procura levou ao aumento do preço das casas, e dada a pouca oferta nestes centros urbanos, é pouco provável que os preços diminuam.
Neste caso a solução é o foco em zonas mais periféricas onde os pedidos de licenciamento aumentaram visto existir ainda espaço para construção nova. Ainda assim, se o objetivo for de facto comprar casa no centro urbano, este é o momento ideal dados os pontos anteriores.
4. Avalie riscos externos
Ainda que a economia nacional se encontre em crescimento e apresente índices de estabilidade, a empresa alerta para riscos colaterais que podem afetar a economia a nível mundial. Como exemplos apresenta os confrontos entre o Irão e os EUA, ou ainda a saída do Reino Unido da União Europeia (Brexit).
5. Oiça o seu agente imobiliário e procure um intermediário de crédito
Os negócios realizados no mercado imobiliário envolvem dois lados: o lado de quem vende, que pretende fazê-lo ao preço mais elevado possível; e o lado de quem compra, que pretende obter o preço mais baixo possível.
É por isso importante falar com o seu agente imobiliário para que este o possa aconselhar a fazer o melhor negócio, com base nos seus conhecimentos atuais do mercado.
6. Poupe. É fundamental.
As poupanças tornam-se essenciais numa altura em que os bancos não financiam a totalidade da compra da habitação, ou da avaliação da mesma. E apesar da estabilidade económica e das taxas de juro reduzidas, questões adversas podem inverter esta tendência.
É essencial que se avalie os encargos mensais com o crédito e outras despesas, e ponha parte do rendimento de lado para eventuais alterações económicas.