Em termos homólogos, os preços das casas tiverem uma subida de 7,8%, mesmo com um segundo trimestre que mostra desaceleração devido ao estado de emergência e confinamento.
Em comparação ao primeiro trimestre, onde se viu uma subida de 10%, e tendo em conta o estado de emergência e consecutivas medidas de confinamento, o segundo semestre demonstra uma subida de 7,8% no preço da habitação, uma notícia favorável ao setor. Demonstra, assim, que apesar da nova realidade vivida, os números pretendidos mantêm-se à tona da água, com subidas comparativas ao período homólogo.
Foi no dia 22 de Setembro, que os dados foram divulgados pelo INE (Instituto Nacional de Estatística), avançando que mesmo comprado com o trimestre antecedente, o aumento foi de 0,8%, com 4,9% no 1º trimestre deste ano. A subida de preços ocorreu mais nas habitações novas, que superaram as habitações já existentes, com números como 1,2% (casas novas) e 0,7% (casa existentes).
Lisboa, Menina e Moça (Sempre)
Entre Abril e Junho de 2020, 33.398 habitações fizeram parte de transações, movendo um valor total de 5.1M milhões de euros, segundo demonstram os dados do INE. No entanto, em termos quantitativos de ativos, o ano anterior ultrapassa ligeiramente, ainda que os preços estejam mais elevados agora. Ainda assim, o setor imobiliário demonstrou percentagens acima do esperado, numa altura como esta, através de valores líquidos.
Abril foi o mês onde foi possível visualizar-se uma baixa significativa, tanto no número de imóveis vendidos com o no seu preço, mas Maio e Junho rapidamente demonstraram valores de recuperação, que trouxeram grande esperança para os meses vindouros.
O estudo conduzido pelo INE demonstra que neste período 11.714 imóveis foram comprados na AML (Área Metropolitana de Lisboa), 9.592 no Norte e no Centro um número de 6.392. Para os lados do Alentejo e do Algarve, os números de transações foram 2.293 e 2.323, respetivamente.
Fonte: Observador