A aquisição de imóveis em Portugal por parte de não-residentes representa um total de 13,3% do valor transacionado. A maior parte desses não-residentes que se interessaram pela aquisição de imóveis em Portugal, são de origem britânica e francesa, sendo que se pôde ver um aumento na escolha pelo Algarve, que ultrapassou Lisboa.
Foi no ano de 2019 que o valor 13,3% transacionado foi atingido na aquisição de imóveis em Portugal, representando a compra por parte de não-residentes, representando também 8,5% das transações, segundo apresenta o Instituto Nacional de Estatística (INE). Comparado com o período homólogo, existe uma subida suave, sendo que em 2018 os valores foram de 13% e 8,2%, respetivamente.
Na subcategoria de prédios adquiridos podemos ver os maiores valores dentro da média total, 17.429€ em média por transação, sendo que estes valores se colocam a cerca de 57% acima do valor médio de uma transação de imóvel no país. Se formos observar os imóveis adquiridos por e acima dos 500.000€, observa-se um aumento de 3,2% em relação a 2018, sendo que o valor médio foi de 923.016€.
Como suprarreferido, as nacionalidades mais interessadas na compra de imóveis em Portugal são a francesa, que concluí cerca de 18,1% das aquisições feitas por não-residentes, seguida pela britânica, com um total de 17,3%. Em terceiro lugar estão os brasileiros, que representam cerca de 7,7% das transações. Em conjunto com estas nacionalidades, a alemã e a chinesa representaram um total de 54,8%, globalmente, das transações de imóveis por não-residentes.
Face a 2018, o Algarve teve um aumento da procura que ronda os 6,1% na aquisição de imóveis por não residentes. Assim, tomou, no ano de 2019, a primeira posição na escala dos locais favoritos de estrangeiros para a compra de imóveis, ultrapassando Lisboa, que representou valores 8,5% mais baixos que em 2018. O Algarve é detentor de 37,7% do total liquidado através de transações imobiliárias feitas por não-residentes e Lisboa cerca de 35,8%.
Fonte: Jornal Económico