O ano de 2021 tem vindo a ser um ano de grande otimismo para o mercado imobiliário português. Os volumes de transações demonstram já alguns indicadores de aumento, bem como se pôde observar uma procura mais dinâmica e os preços dos imóveis estabilizaram. Todos estes fatores contribuem para o facto de o imobiliário se estar a tornar, como antes já se previa, o setor com maior resiliência em relação à pandemia.
Sendo que a procura e investimento têm vindo a aumentar gradualmente, as empresas mantêm a confiança no mercado imobiliário, reforçando os números de agências e consultores. Já em 2020 a confiança existia, mesmo que não tão grande como agora acontece, e o negócio cresceu para 26,2 mil milhões de euros e as habitações aumentaram em média cerca de 8% nos preços.
Várias imobiliárias em Portugal demonstram nos seus dados atuais este crescimento do mercado imobiliário. A ERA abriu um total de 15 agências em 2020 e, desde que começou 2021, tem já mais 4 em operação. Estes espaços juntam-se aos agora mais de 200 no total, resultando em 2500 colaboradores e consultores.
A ERA não é a única imobiliária que demonstra o impacto positivo do mercado imobiliário na economia e mercado laboral nacionais. Já a Zome Pr1me, que se foca na área da Grande Lisboa, está já perto de abrir mais uma porta, desta vez em Alvalade, e emprega perto de 300 consultores, que se dedicam à venda de imóveis.
Ainda a Engel & Völkers (E&V) abriu várias agências pelo país, mesmo após a quebra de 10%, para 96,1 milhões de euros, vista em 2020, demonstrando assim a confiança que as empresas têm e sempre tiveram no mercado imobiliário.
Desta forma, o mercado laboral português prospera e muitas oportunidades de investimento e de trabalho são criadas. Devido à crise causada pela pandemia, muitas pessoas perderam ou irão perder o seu trabalho, sendo que é importante ter em conta que no mercado imobiliário poderá existir um sítio onde as pessoas poderão dirigir as suas carreiras profissionais noutra direção favorável.
O Minho na mira das empresas e dos investidores
A região do Minho foi recém-descoberta como um potencial enorme, tendo em conta as propriedades de excelência que lá se encontram a preços confortáveis. Por outro lado, os investidores estão agora muito focados na procura por quitas, herdades e explorações vinícolas, que transmitem segurança e conforto num momento como o que vivemos. Com este tipo de ativos, os investidores têm a certeza de que os seus investimentos trarão lucro garantido.
Os investidores estrangeiros, por outro lado, ficam agradados com a oferta que o Minho tem do ponto de vista da acessibilidade de preços de imóveis, tanto para fins turísticos como também para fins habitacionais.
Alimentando-se economicamente, assim, uma zona do país que durante muito tempo foi desvalorizada, as agências e as empresas continuam a apostar na recuperação, venda, aluguer e aproveitamento de todo o tipo de imóveis.
Portugal demonstra números favoráveis do ponto de vista imobiliário e será às costas deste setor que o país recuperará economicamente. Desde a confiança por parte das empresas e investidores, ao crescimento do volume de transações, à crescente oferta de emprego que tem vindo a aparecer, o setor imobiliário demonstra todo um conjunto de características que prova não só a sua resiliência, mas também a sua posição na economia de Portugal.